
Especialistas dão dicas para driblar preços elevados de convênios médicos

Jornal Correio Braziliense
20/05/2018
O advogado Rodrigo Araújo, sócio da ACJ Advocacia, foi entrevistado pelo Jornal Correio Braziliense e falou sobre as vantagens e desvantagens de diferente modalidades de contratação de planos de saúde. Leia mais:
Especialistas alertam que é preciso paciência, pesquisa e uma boa análise do perfil pessoal para não sobrecarregar o orçamento
Jornal Correio Braziliense – 20/05/2018
Por Andressa Paulino
Com aumentos anuais que superam largamente a inflação, os planos de saúde estão tomando partes cada vez mais significativas do orçamento familiar. Para os que acreditam que o serviço é fundamental para ter uma assistência médica de qualidade, especialistas garantem que é possível buscar opções mais em conta, mesmo com os reajustes elevados. No entanto, é preciso paciência, pesquisa e uma boa análise do perfil pessoal para não sobrecarregar o orçamento.
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É o que indica o advogado especialista em planos de saúde, Rodrigo Araújo. Segundo ele, analisar as opções coletivas e individuais são essenciais para quem pensa em economizar. “Normalmente os planos coletivos, principalmente os empresariais, são, inicialmente, mais baratos do que os individuais”, aponta. No entanto, como os reajustes dos coletivos não são controlados pela ANS, o barato pode sair caro, explica o advogado. “Com o passar dos anos, o plano coletivo acaba pesando mais no bolso do que a opção individual”, alerta.
Coparticipação
Uma alternativa para os que, ainda assim, acham as opções de planos individuais e coletivos caros, é contratar os planos de coparticipação. “Nessa modalidade, o valor da mensalidade costuma ser menor, e, quando o consumidor for utilizar algum serviço, paga uma parte do procedimento”, explica Araújo. “Mas essa opção só é vantajosa para quem é mais jovem e não possui doenças crônicas. Pessoas com mais idade e que utilizam o plano com frequência podem ser prejudicadas com essa alternativa”, observa Araújo.
Caso as opções tradicionais ainda não sejam atraentes, a regionalização pode ajudar a manter o valor do serviço mais em conta, explica Sérgio Vieira, da Abrange. “Se você não costuma viajar, ou viaja apenas uma vez por ano, o plano regionalizado é uma opção mais acessível. Até porque não precisamos de 50 opções de um mesmo serviço, três ou quatro alternativas já são suficientes”, destaca.
Outro detalhe que pode baratear os custos com saúde privada é a chamada hotelaria, aponta Maria Inês Dolci. “O tipo de quarto que você escolhe para internação influi diretamente no preço da mensalidade”, conta. “Se você prefere um quarto individual, o valor será maior do que o cobrado por um plano que prevê quarto compartilhado, por exemplo”, explica.
Para os que já possuem plano de saúde, mas precisam aliviar no orçamento, a melhor alternativa é tentar uma negociação com a operadora. “Em alguns casos, é possível fazer um downgrade, no qual se diminui a quantidade de serviços ou a qualidade deles, mas, em compensação, se paga menos”, indica Araújo. “Não é uma opção que agrada muito o consumidor, mas é uma maneira de ele não sair da operadora e ter que lidar com novas empresas e contratos”, acrescenta.
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